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Por que pequenas indústrias podem (e devem) vender no mercado externo?

São muitas as vantagens das pequenas indústrias em vender no mercado externo. Mas, além da obviedade do aumento do faturamento, existem outras inúmeras razões para que uma MPEI inicie o processo de exportação.

Melhoria da qualidade do produto e controle de qualidade

Como o mercado externo tem exigências com relação ao produto que muitas vezes diferem das do mercado interno, as indústrias que exportam acabam aprimorando seu produto e seu padrão de qualidade, trazendo, claro, muitos benefícios.

Desenvolvimento de novas tecnologias

Para cumprir as exigências de qualidade, assim como de design e embalagens, entre outros quesitos, as indústrias acabam precisando desenvolver novas tecnologias, o que só traz benefícios a elas.

Ampliação e modernização das instalações e melhoria da produtividade

Quando uma pequena indústria resolve vender no mercado externo, é preciso aumentar a produtividade e, para isso, ampliar e modernizar as instalações e equipamentos e ainda implantar processos eficazes de gestão de produtividade.

Reconhecimento internacional da marca

Uma marca de renome é uma marca que vai atrair mais consumidores. Quanto mais presente no mercado, tanto interno como externo, levando produtos de qualidade, mais conhecida a marca será.

Estabelecimento de mercados alternativos

Ter mais opções em mercados variados é sempre muito bom. Se você produz um produto sazonal, por exemplo, pode vender o ano todo se exportar para países com estações contrárias às nossas.

Participação em incentivos fiscais

O governo incentiva e muitas vezes subsidia quem exporta, facilitando empréstimos, financiamentos, oferecendo linhas de créditos especiais, entre outros benefícios.

Vender no mercado externo traz muitas vantagens às MPEI. E não é difícil. Comece já seu processo de exportação e alavanque seu negócio!

Crédito de imagem: geralt/CC

 

Alfredo Kleper Lavor: Alfredo Kleper Lavor, economista, ex-chefe de importação da Eletrosul S/A, ex-professor de economia da UFSC, ex-professor de comércio exterior do SEBRAE/SC, ex-diretor administrativo e financeiro do CIASC S/A Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina, ex-diretor de Governo Eletrônico do Estado de Santa Catarina, co-fundador da startup INTRADEBOOK para negócios internacionais com usuários em mais de 140 países, mentor dos Programas 100 Open Startups, Salto Aceleradora/Impact Hub e SINOVA UFSC Startup Mentoring e graduado pelo Founder Institute, com foco em comércio internacional e inovação.