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Como abrir uma filial da minha empresa no exterior?

Como abrir uma filial da minha empresa no exterior?

Exportadores bem-sucedidos eventualmente cogitam dar um passo à frente nos negócios. A progressão natural para uma pequena ou média empresa que atua internacionalmente é abrir uma filial no exterior. Mas quais são os procedimentos necessários? Algumas dicas podem ajudar a guiá-lo nessa jornada.

Em primeiro lugar, é recomendável escolher um mercado com o qual a sua empresa já trabalhe. Visite o local, converse com parceiros, entidades de classe e governamentais para se informar sobre as oportunidades e sanar dúvidas. Para estabelecer uma filial no exterior é necessária uma boa rede de contatos.

Uma das vantagens de atuar fora do país é a aproximação com seu público-alvo. É mais fácil manter a fidelidade do cliente quando se está mais próximo dele. Tendo um estoque local, a empresa também ganha em agilidade.

Pré-requisitos de uma filial no exterior

Para a abertura da filial no exterior, é preciso que haja uma decisão formal dos sócios ou diretoria (se for o caso). Essa decisão tem que ser registrada na Junta Comercial. Outro passo necessário é a busca de informações a respeito da legislação do país onde a filial será aberta, para evitar problemas jurídicos e contábeis. A empresa deve ser registrada nos órgãos específicos do país onde a filial no exterior será aberta.

Quanto ao aspecto legal, é necessário verificar as leis específicas que dizem respeito ao seu produto. Tenha plena ciência das exigências técnicas requeridas no local onde a empresa irá se instalar. Também será necessária a adequação ao sistema tributário local. A empresa precisará, ainda, abrir uma conta em um banco no país estrangeiro. É recomendável trabalhar com uma instituição que tenha atuação no Brasil.

Após a abertura da filial no exterior, é necessário que seja entregue à Junta Comercial brasileira uma cópia legalizada do documento constitutivo. Com empenho e força de vontade é possível concretizar essa etapa importante da trajetória de uma empresa. Atuar diretamente em outro país requer muita responsabilidade, mas os resultados têm potencial para serem recompensadores.

Crédito de imagem: geralt/CC

Alfredo Kleper Lavor: Alfredo Kleper Lavor, economista, ex-chefe de importação da Eletrosul S/A, ex-professor de economia da UFSC, ex-professor de comércio exterior do SEBRAE/SC, ex-diretor administrativo e financeiro do CIASC S/A Centro de Informática e Automação do Estado de Santa Catarina, ex-diretor de Governo Eletrônico do Estado de Santa Catarina, co-fundador da startup INTRADEBOOK para negócios internacionais com usuários em mais de 140 países, mentor dos Programas 100 Open Startups, Salto Aceleradora/Impact Hub e SINOVA UFSC Startup Mentoring e graduado pelo Founder Institute, com foco em comércio internacional e inovação.