Abrir filial ou exportar diretamente: vantagens e desvantagens

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Optar pela internacionalização de uma empresa é sempre uma grande decisão, principalmente para pequenas e médias empresas. Ingressar no mercado externo eleva os negócios para outro patamar e, com isso, aumenta tanto as oportunidades quanto os riscos. As diferentes modalidades de comércio geralmente provocam dúvidas nos empresários. Vale mais a pena abrir uma filial no exterior ou exportar diretamente?

Na maioria dos casos, exportar diretamente é a etapa inicial para quem optar pela internacionalização. Em primeiro lugar porque é um processo bem mais simples do que operar no exterior. O empresário pode começar a operar de forma mais modesta, exportando uma pequena porcentagem de sua produção. Isso ajuda até mesmo a testar o terreno antes de dar passos maiores. Os investimentos necessários são menores (assim como os lucros), mas também há menos riscos envolvidos. A desvantagem é o distanciamento do mercado-alvo.

Mesmo depois de estabelecidos, muitos empresários não sentem a necessidade de deixar de exportar diretamente para abrir uma filial no exterior. É necessária muita pesquisa de mercado e reflexão antes de decidir operar em solo estrangeiro. Fatores como demanda, volume de produção e infraestrutura logística devem ser colocados na balança antes de bater o martelo.

Abrir uma filial no exterior é uma atividade mais cara e arriscada, mas que pode compensar. A principal vantagem é o controle rígido sobre as operações onde ela está instalada. Atuar diretamente em outro país também ajuda a compreender melhor as particularidades do mercado local. Outro ponto positivo de operar uma unidade fora do Brasil é facilitar a negociação com parceiros estrangeiros, driblando a nossa burocracia.

Um ponto estratégico de ter uma filial em outro país é a agilidade no atendimento aos clientes. A proximidade com eles também estreita os laços, o que é providencial para conquistar sua fidelidade. Mas é importante lembrar que questões diversas como tributação e até mesmo o cenário político e econômico do país estrangeiro devem ser muito bem avaliadas previamente.

No fim, os pontos que mais pesam na decisão sobre exportar diretamente ou abrir uma filial no exterior são o porte de sua empresa, a sua capacidade de produção e o capital de investimento. Avaliar criteriosamente todas as opções continua sendo o modo mais seguro de optar pelo melhor caminho.

Crédito de imagem: alzi_800/CC

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